No dia 13 de Fevereiro de 2004, o jornal “Público”, em Portugal, no seu artigo «Povoação debate-se com “incêndios do Demo”», relatava um caso de fenómenos espíritas na povoação de Canneto di Caronia, na Sicília.
«De repente, começou tudo a pegar fogo, aparentemente sem explicação...» Os cerca de 150 habitantes já viram deflagrar, espontaneamente, chamas em dezenas de peças de mobiliário e electrodomésticos, de frigoríficos a camas e televisões.
Desde meados de Janeiro que vários objectos têm explodido em chamas na pequena localidade piscatória, situada na rochosa ilha mediterrânica, entalada entre o mar e as montanhas. "Vi com os meus próprios olhos cabos eléctricos, desligados da corrente, pegarem fogo, mas não consigo explicar o que aconteceu", disse um polícia, que não quis ser identificado, à Agência Reuters. "Nunca tinha visto nada assim."
Alguns incêndios espalharam-se pelas casas, obrigando as autoridades a evacuarem cerca de 40 residentes. "Houve algum pânico e as pessoas tiveram que ser levadas das suas casas", confirmou um funcionário da câmara municipal. "Estamos a tentar descobrir as causas dos fogos, mas ainda não há respostas."
A Enel, a empresa de electricidade italiana, procurou cortar a corrente na povoação depois de terem surgido as primeiras notícias da misteriosa pirotecnia. Mas, mesmo sem electricidade, os fenómenos estranhos continuaram, com caixas de contadores, cabos eléctricos e outros bens a arderem.
A situação tem suscitado, também, alguns momentos de humor. Conta um engenheiro: "Quando mencionei que um cabo eléctrico, sem carga, enterrado debaixo do soalho, pegou inexplicavelmente fogo, responderam-me: 'Volta a ligar assim que te passarem os vapores do álcool." "Já vi coisas parecidas com estas acontecerem", salientou o exorcista católico Gabriele Amorth ao diário italiano "Il Messagero", que atribui tais factos ao demónio.
«Vi com os meus próprios olhos cabos eléctricos, desligados da corrente,
pegarem fogo» contou um polícia
Bem diferente é o caso, para quem estuda e investiga dentro da área espírita. Os chamados fenómenos sobrenaturais, de sobrenatural nada têm. Allan Kardec estudou-os muito bem, pesquisou e demonstrou experimentalmente a acção dos seres inteligentes fora do corpo de carne (os Espíritos) num intercâmbio constante entre nós e eles.
Demonstrando a imortalidade da alma, a comunicabilidade dos Espíritos, Kardec reduziu os fenómenos paranormais a fenómenos normais, até então considerados sobrenaturais e agora considerados fenómenos naturais, pois que estão definidas as leis que regem esse intercâmbio entre o mundo espiritual e o mundo terreno.
Nesse sentido, o caso em pauta nesta povoação siciliana, não é mais do que um fenómeno de efeitos físicos, bem enquadrados nos chamados casos de Polterghiest onde chegam a existir casos de parapirogenia (combustão espontânea) fenómenos de efeitos físicos esses bem estudados por Kardec em «O Livro dos Médiuns», o manual mais completo sobre a mediunidade.
Já lá vai o tempo em que se atribuía ao diabo, figura mitológica, as acções perfeitamente normais entre o mundo espiritual e o mundo terreno.
Coube à Doutrina Espírita, através da pesquisa profunda, explicar este e outro tipo de casos.
O mundo espiritual continua a manifestar-se de um modo ou de outro, alertando a humanidade para uma realidade que ela teima em não querer ver: a realidade da imortalidade da alma, da comunicabilidade dos Espíritos, demonstrando assim que afinal a morte é uma … quimera!!!
Bibliografia:
Jornal “Público” – 13 de Fevereiro de 2004, Portugal;
«O Livro dos Médiuns», Allan Kardec
www.adeportugal.org
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dezembro 07, 2009
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