É quase um ritual. Todos os anos vamos à festa de anos das filhas de um amigo nosso. Convívio sadio e agradável, faz com que repitamos tal hábito com muita alegria, aproveitando aqueles momentos para dar azo a conversas mais abertas e quase sem rumo, ao sabor do tempo. Desta vez, acabámos por falar em Espiritismo e em curas espirituais, vindo um testemunho de onde menos esperávamos.
Sabendo a nossa condição de espírita, um dos presentes na referida festa de anos acabou por rematar: «eu tenho muito respeito por “essas coisas”, pois tive um caso na minha família que me fez pensar…».
Ficámos curiosos e lá seguimos a história daquela pessoa…
Há uns anos atrás uma familiar da nossa interlocutora, tendo um problema de pele que teimava em não desaparecer, mesmo com tratamentos médicos, ouviu falar que nos centros espíritas, por vezes os espíritos curavam, quando podiam, e que algumas pessoas levavam garrafas de água que eram magnetizadas pelos espíritos, e que posteriormente as pessoas bebendo dessa água, ficariam curadas das suas maleitas.
Nesse sentido, a mãe dessa pessoa resolveu apelar para o auxílio espiritual, pois nada tinha a perder. Além disso, era gratuito, portanto não custava tentar. Levou uma garrafa de água com o seu nome, e no fim da reunião de esclarecimento espírita, trouxe-a para casa, colocando todos os dias um pouco de água (“tratada” pelos espíritos) sobre a pele que teimava em não se curar da sua mazela. Passadas duas semanas, o problema de pele acabou por se resolver, ficando a pessoa convencida da intervenção do mundo espiritual sobre aquela água, mesmo sem perceber muito bem como isso se teria passado.
O observador menos atento certamente dirá que a pessoa em pauta foi vítima do efeito de placebo, isto é, acreditando no hipotético tratamento dos espíritos, a sua mente teria gerado mecanismos de auto-cura, sendo esta apenas do foro psicológico.
Há uns anos atrás, assistindo a um seminário do mundialmente conhecido Divaldo Pereira Franco (espírita, conferencista, médium, Doutor Honoris Cause por várias universidades e um cidadão do mundo respeitado pela sua obra em prol da paz, a nível mundial), num dos intervalos ele dizia-me que uma entidade espiritual lhe dizia para que eu lhe levasse uma garrafa de água para magnetizar em meu benefício, na sequência de algum problema físico que eu tinha. Timidamente, fui comprar duas garrafas de água ao bar ali ao lado, entregando-lhe. Passado algum tempo, ele devolveu-mas, esclarecendo que quando a água estivesse a meio da garrafa, deveria encher a mesma com água do mesmo teor, devendo beber todos os dias um pouco dessa água. Qual não foi o meu espanto, quando ao beber a referida água, à noite, verifiquei que a mesma cheirava e sabia a rosas, fruto de um fenómeno de efeitos físicos protagonizado por esse médium e espírita. De realçar que o cheio e sabor a rosas se manteve durante cerca de 4 meses, apesar da garrafa estar a ser sempre atestada com nova água.
A água, tratada pelos espíritos, sofre uma alteração
na sua estrutura molecular, facto este comprovado em laboratório
Mais tarde, estudando sobre o assunto, em várias pesquisas efectuadas, num artigo do Engº Hernâni Guimarães Andrade sobre «Água Fluida», este referiu que um cientista, o Dr. Edward Brame, teria constatado que a água magnetizada por curadores psíquicos, registava uma alteração na sua estrutura molecular que se mantinha cerca de 4 meses. Não podia deixar de ficar estupefacto, pois tais experiências em laboratório estavam em perfeita sintonia com uma vivência por mim experimentada.
Bernard Grad, bioquímico canadiano, fez igualmente experiências com curadores psíquicos, demonstrando em laboratório que a acção do magnetismo humano interfere na estrutura molecular da água, alterando a sua tensão superficial e os ângulos das pontes de hidrogénio da molécula da água.
Perante tais provas científicas, o efeito placebo perde todo o seu poder já que perante factos em laboratório, repetíveis, não há argumentos baseados em crenças pessoais.
Quando lhes é permitido superiormente, os amigos espirituais podem interferir beneficamente na nossa vida, agindo no nosso corpo espiritual (perispírito) que assim modificado vai provocar uma alteração no nosso corpo físico.
No final daquela festa de anos, ficámos a pensar na singeleza dos ensinamentos dos bons Espíritos, que de maneira despretensiosa nos trazem no nosso quotidiano, inúmeras provas das suas actividades junto de nós, alertando-nos para a imortalidade do Espírito, para que assim passemos também a ponderar sobre o assunto, melhorando-nos interiormente e melhorando também a sociedade, fazendo aquilo que Jesus de Nazaré preconizou há cerca de 2 mil anos: fazer ao próximo o que gostaríamos que nos fizessem.
Bibliografia:
- Gerber, Richard – Medicina Vibracional
- Kardec, Allan – O Livro dos Espíritos
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dezembro 16, 2009
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