Muito se tem falado e escrito acerca do “jogo do copo” como é vulgarmente conhecido este método antigo mas ainda usado por algumas pessoas para contactar com o mundo espiritual.
Nos últimos dias, devido a um artigo publicado no «Correio da Manhã», portugal, bem como pelo Jornal das Caldas, outros órgãos de comunicação social têm dado eco a esta temática.
Julgamos ser muito importante a informação correcta sobre este assunto, no sentido de esclarecer os incautos e assim orientar quem se interesse por este tipo de temática.
O jogo do copo, esclareça-se, não é uma prática espírita. É isso sim uma prática mediúnica. As diferenças são simples: é que ter mediunidade não significa ser-se espírita, pode-se ter outro tipo de convicções religiosas ou filosóficas e ter-se mediunidade ou percepção extra-sensorial.
O espírita é o adepto da ideia espírita, tenha ou não mediunidade.
Em nenhuma associação espírita idónea se pratica este tipo de actividade – o jogo do copo – até porque está desactualizada, existindo outros meios de se comunicar com o mundo espiritual muito mais rápidos e comuns, como por exemplo a mediunidade de psicofonia (fala), psicografia (escrita), entre outras.
Depois deste esclarecimento, gostaríamos ainda de informar que existe pesquisa científica que comprova a comunicabilidade dos espíritos neste jogo do copo. Essas pesquisas foram feitas por Allan Kardec, há cerca de 145 anos e mais tarde confirmadas por William Crookes (notável físico inglês) entre outros pesquisadores e cientistas, que assim confirmaram as teses de Allan Kardec.
Kardec utilizando o método experimental, descobriu as leis que regem o intercâmbio entre o mundo espiritual e o mundo terreno, pesquisou, comparou, investigou a fundo durante anos, apresentando essas assertivas à comunidade científica vigente.
De tal modo Kardec era criterioso e rigoroso, que há cerca de 150 anos atrás ele defendia que se algum dia se provasse o contrário, então os espíritas deveriam largar as suas convicções nesse particular e seguir a ciência oficial.
Ora, até os dias de hoje, as descobertas científicas têm vindo, isso sim, comprovar as teses espíritas, como no caso da capacidade humana de magnetizar a água e alterar a sua estrutura molecular, entre outras pesquisas.
A ciência espírita demonstrou experimentalmente
a comunicabilidade dos espíritos
Afirmar-se que a ciência hoje em dia não confirma a comunicabilidade dos espíritos é no mínimo ligeireza, pois, a ciência oficial não tem como comprovar isso: sendo materialista, e não aceitando a existência do Espírito, como pode ela encontrar algo que afirma a pés juntos não existir, mesmo sem pesquisar? Bastaria estudar e pesquisar um pouco para verificar que nesse jogo, o copo servindo de instrumento aos espíritos, dá respostas inteligentes, muitas vezes dando respostas particulares que só uma pessoa conhece, coisas muito pessoais. Ora como pode a energia dos presentes ser responsável por tal? Seria mais absurdo do que admitir a existência dos espíritos, comunicando-se por este meio arcaico.
Sabemos todos que o conhecimento científico actual será ultrapassado um dia, uma vez que o conhecimento evolui. Não podemos igualmente esquecer que existem outras fontes do conhecimento igualmente válidas, como o conhecimento artístico, o filosófico, o teológico, o intuitivo, por exemplo.
Kardec afirmava com muita propriedade: «O Espiritismo marcha ao lado da ciência, mas não se detém onde esta pára, vai mais além».
Aos interessados pelo estudo do espiritismo aconselhamos que façam o curso básico de espiritismo (gratuito) na página da internet www.adeportugal.org e que assinem o Jornal de Espiritismo (na mesma página na Internet).
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dezembro 02, 2009
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