O dia corria célere como habitualmente. No meio de alguns afazeres, o telemóvel toca. Uma pessoa que desconhecíamos, mas com quem nos correspondíamos via Internet, dado que nos contactara com várias questões acerca da Doutrina Espírita (ou Espiritismo), estava um pouco aflita. A sua filha, com 8 anos de idade, era considerada sobredotada, mas isso não era problema, pois que já se habituara à ideia e às necessidades de acompanhamento especial por causa dessa característica. Ultimamente, a filha ouvia vozes e tinha percepções espirituais. Uma psicóloga amiga da família tem acompanhado a jovem, chegando por fim ao veredicto: não sei mais que fazer com ela: levem-na a um psiquiatra pois deve estar a precisar de acompanhamento psiquiátrico.
A mãe ficou preocupada pois não desejava que a filha começasse tão cedo a tomar medicação, para além de a saber perfeitamente normal e sem transtornos aparentes do foro psiquiátrico.
Solicitou-nos uma opinião. Não sendo médico, apenas poderíamos falar da nossa experiência pessoal, que também numa outra altura da vida isso teria acontecido connosco e que felizmente tinha contactado com um médico psiquiatra espírita e que ele nos afirmara que se fosse consultar outro psiquiatra que não conhecesse o mecanismo da mediunidade (ou percepção extra-sensorial) provavelmente ter-me-iam receitado anti-psicóticos ou algo no género.
A mãe agradeceu, tomou nota do nº de telefone do médico psiquiatra que conhece o Espiritismo bem como a mediunidade, e marcou uma consulta para a filha.
Porque é que eu não encontrei o Espiritismo antes?
Ele responde às mais sérias questões da vida...
Este facto, tão banal, levou-nos a pensar de como uma coisa tão simples quanto complexa – o conhecimento de uma doutrina filosófica – pode interferir no bem-estar ou não dos pacientes. Ficamos a reflectir na grande necessidade que existe de os médicos estudarem a Doutrina Espírita, no sentido de assim melhor poderem fazer o diagnóstico desta ou daquela situação que não estão contempladas nos cânones universitários.
Desconhecendo que somos um ser eminentemente energético, imortal, temporariamente num corpo de carne, como podemos interpretar distúrbios e ou situações que se relacionem com o eu profundo do ser, com traumas de vidas passadas, com a percepção extra-sensorial (ou mediunidade), com interferências espirituais que muitas vezes mascaram hipotéticas patologias orgânicas?
Curiosamente há tempos, tivemos conhecimento de um médico que se inscreveu no Curso Básico de Espiritismo via Internet, disponível na página da ADEP – Associação de Divulgadores de Espiritismo de Portugal, em www.adeportugal.org – mas na sua inscrição escondeu a sua condição de médico, afirmando-se como técnico de saúde. Passadas umas semanas, apercebendo-se de que estava a lidar com pessoas sérias, com uma doutrina séria e profunda, identificou-se, passou a frequentar uma associação espírita e está a estudar aprofundadamente a Doutrina Espírita, exclamando: «Porque é que eu não encontrei o Espiritismo antes? Ele responde às mais sérias questões da vida...».
A Doutrina Espírita é precioso auxiliar da medicina
no entendimento do homem integral: urge estudá-la
para melhor entender o ser humano
Por isso é importante a divulgação da Doutrina Espírita, não no sentido de arranjar prosélitos, mas sim no sentido de auxiliar as pessoas a entenderem melhor quem são, de onde vêm, para onde vão, e o porquê da vida, as suas dissemelhanças, alegrias, tristezas, entre outras questões existenciais.
«O Livro dos Espíritos», de Allan Kardec, é uma monumental obra filosófica que tem abanado as estruturas materialistas do pensamento actual, abrindo novos horizontes existenciais à humanidade.
A Doutrina Espírita é precioso auxiliar da medicina no entendimento do homem integral: urge estudá-la para melhor entender o ser humano.
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dezembro 08, 2009
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