As terapias regressivas a vivências passadas (TRVP) têm cada vez mais adeptos um pouco por todo o mundo, seja por parte do público anónimo seja dos pesquisadores, médicos, psiquiatras e psicólogos.
Este interesse não advém de uma crença qualquer, mas sim de factos que depois de observados indiciam que os pacientes estão a (re)vivenciar situações quer desta existência corporal quer de outras existências anteriores (reencarnações).
Este interesse não advém de uma crença qualquer, mas sim de factos que depois de observados indiciam que os pacientes estão a (re)vivenciar situações quer desta existência corporal quer de outras existências anteriores (reencarnações).
Longe de ser uma moda, longe de ser um meio de auferir muito dinheiro à custa da curiosidade alheia, (como infelizmente vem acontecendo em Portugal, onde curiosos praticam esta técnica sem qualquer tipo de preparação médica e específica nesta área, bem como no expor televisivamente a intimidade das pessoas), a TRVP (Terapia Regressiva a Vivências Passadas) é uma terapia médica, que somente deve ser efectuada por médicos e / ou psicólogos que tenham formação específica nesta área, já que esta terapia visa auxiliar pessoas que não conseguindo de outro modo superar algumas fobias que interferem grandemente na sua qualidade de vida, logram com esta terapia “arrumar” essas emoções mal “armazenadas” no seu psiquismo.
Através das regressões de memória, vários pacientes têm vivenciado situações de pretensas outras vidas (reencarnações) em épocas e locais ignorados nesta vida actual, e com dados tão específicos, que seria impossível outra explicação a não ser a da reencarnação, isto é, que essas pessoas já tivessem vivido essa experiência e que agora estariam a revivenciá-la.
A regressão de memória é uma das fortes evidências
da imortalidade da alma e da reencarnação
da imortalidade da alma e da reencarnação
São muitos os pesquisadores nesta área, e correndo o risco de ignorar alguns deixamos aqui vários deles: Dr. Puarich, Dr. Morris Netherton, EUA (Vidas Passadas em Terapia), nos EUA, Drª Edith Fiore, EUA (Já Vivemos Antes), Dr. Brian Weiss, EUA (Muitas Vidas, muitos Mestres), o Físico Patrick Druout, França (Somos todos Imortais, Vidas anteriores e futuras), Drª Helen Wambach, EUA (Recordando Vidas Passadas), a Drª Mª Júlia Prieto Peres (na fotografia com o marido engº Ney Prieto Peres), Brasil, a Drª Gláucia Lima, Prof. Dr. Mário Simões, Portugal, entre muitos outros.
Marcos é médico, psiquiatra. Não acredita na reencarnação. Estudou psiquiatria por vocação e para tentar entender o que se passava com ele. Acordava várias vezes sobressaltado a meio da noite, desde pequeno, sem qualquer causa que o justificasse. Ouviu falar na TRVP. Decidiu experimentar, estudar e aprender esta técnica. Não acreditava na reencarnação, talvez haja outra explicação, mas tenta. Durante a regressão de memória vê-se num outro espaço temporal, a ser perseguido num bosque, por dois indivíduos. Corre sem parar, até que, extenuado, esconde-se e adormece no bosque. Durante o sono é encontrado pelos seus perseguidores e é morto. Ficou a ideia no seu psiquismo que «dormir é perigoso pois pode-se morrer» condicionante psicológica que fazia com que, quando adormecia, nesta vida, acordasse sobressaltado sem saber porquê. Eram aquelas emoções, aquelas informações do passado, mal arquivadas, que despoletavam provocando o despertar agitado. Com a terapia resolveu o seu problema. Ainda hoje, apesar disso, não acredita na reencarnação, diz que se calhar é um mecanismo imaginativo que produz efeito.
A ciência actual desmonta estes preconceitos.
Júlio Prieto Peres, psicólogo, vice-presidente do Instituto Nacional de Terapia Vivencial Peres (INTVP), Brasil, coordenador de pesquisa, mapeou o cérebro de 20 adultos saudáveis, jovens, e constatou a predominância de ondas Delta, que caracterizam o estado alterado da consciência, e Beta, mais rápidas e próprias do estado de vigília, no lobo occipital. «Significa que o paciente preserva a consciência, apesar de entrar em contacto com uma memória inconsciente.»
A área accionada durante a regressão de memória é
o lobo médio temporal, e a parte activa do cérebro quando
se fantasia é a do lobo frontal
Um outro estudo do INTVP em parceria com a Divisão de Medicina Nuclear da Faculdade da Pensilvânia, aponta que a área accionada durante a regressão de memória é o lobo médio temporal, onde estão localizadas as estruturas relacionadas com a emoção e a formação da memória.
Seria a prova de que as histórias traumáticas relatadas no divã do terapeuta não foram fantasiadas, pois a parte activa do cérebro quando se fantasia é a do lobo frontal.
Júlio Peres, psicólogo, é filho de uma psiquiatra brasileira respeitada mundialmente, a Drª Mª Júlia Prieto Peres, que foi uma das pioneiras na área da pesquisa em regressão de memória e a pesquisadora que introduziu em Portugal esta técnica, levando-a até médicos e psicólogos que a estudam e praticam hoje em dia em grande número, neste país.
A regressão de memória afigura-se assim como uma das mais fortes evidências da imortalidade da alma bem como da pluralidade das existências (reencarnação).
Já não é mais a crença de cerca de 2/3 da população mundial, mas sim as conclusões encontradas nos laboratórios de pesquisa que vêm de encontro ao que os Espíritos estabeleceram quando trouxeram à humanidade a Doutrina Espírita, explicando a realidade da reencarnação.
Bibliografia:
O Livro dos Espíritos, Allan Kardec
Hernâni Guimarães Andrade:
Você e a Reencarnação, 1ª ed., Bauru, São Paulo, CEAC- Editora, 2002, Brasil
Morte, uma Luz no Fim do Túnel, 1ª Ed.; São Paulo: FE, 1999, Brasil
Reencarnação no Brasil. 1ª Ed.; São Paulo: Casa Editora “O Clarim “, 1988, Brasil
Renasceu por Amor, 2ª Ed.; São Paulo: FE, 1995, Brasil
Morte, Renascimento, Evolução, 9ª Ed.; São Paulo: Editora Pensamento, 1993, Brasil
A Reencarnação com base em provas, «Notícias Magazine» nº 523, de 2 de Junho de 2002, Portugal
http://www.adeportugal.org/ – Curso Básico de Espiritismo, Ass. de Divulgadores de Espiritismo de Portugal
«Provas da Imortalidade da alma» - José Lucas, trabalho apresentado ao 4º Congresso Nacional de Espiritismo, Portugal, 2002
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novembro 15, 2009
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