Medicina e Espiritismo de mãos dadas


Raymond Moody Jr, médico, psiquiatra, filósofo e Divaldo Franco, conferencista espírita, médium, estiveram lado a lado, nos EUA, em evento que abordou o tema “Do luto à esperança”. Dois grandes nomes a nível mundial falando dos problemas que assolam a intimidade humana. Ora veja!

Na noite de 16 de Março de 2006, o aclamado pesquisador, psiquiatra e filósofo Dr. Raymond Moody Jr. proferiu uma palestra juntamente com Divaldo Pereira Franco na cidade de Baltimore, Estado de Maryland, EUA. O tema geral do evento era “Do Luto à Esperança”, em que o Dr. Raymond Moody discursou sobre o seu livro "Reencontros com entes queridos que partiram", enquanto que Divaldo Franco tratou da "Terapia espírita para os que ficaram", numa organização da Sociedade Espírita de Baltimore.
O Dr. Raymond Moody Jr., a maior sumidade a nível mundial no que concerne às pesquisas dos casos de mortes aparentes (EQM’s – Experiências de Quase Morte), iniciou a sua palestra destacando a importância do pensamento crítico na avaliação das grandes questões da vida. Dr. Moody Jr. contou que havia reproduzido a metodologia grega através de uma sala de espelhos, que montou no seu Instituto, como uma proposta de metodologia de investigação do fenómeno de comunicação com os mortos. Nas suas pesquisas, o Dr. Moody surpreendeu-se ao verificar que a maioria dos indivíduos estudados relatavam ter tido algum tipo de experiência (que consideraram real) de comunicação com entes queridos que partiram. O próprio Moody Jr. contou a sua experiência pessoal com a sua avó paterna.
Nos seus 30 anos de pesquisas, finalizou a sua palestra num clima optimista, afirmando acreditar que “no século XXI, teremos definitivamente avanços genuínos na direcção de comprovações científicas sobre as questões essenciais humanas, entre elas a da continuidade da vida após a morte".
Em seguida, o brilhante médium e orador Divaldo Pereira Franco, discursou sobre as questões da continuidade da vida desde tempos remotos da humanidade, do período do homem primitivo, através dos desenhos em rochas no período paleolítico. Divaldo trouxe a terapia espírita para os que sofrem a partida dos entes queridos pela morte, recomendando cinco passos:
1 - Enquanto ao lado dos entes queridos, diga-lhes que os ama. Nunca será demasiado dizer quanto a pessoa querida é importante. (...)
2 - Pense na sua morte, não na morte do vizinho. Porque o vizinho está pensando na sua. (...)
3 - Resolva os seus problemas afectivos antes da morte. (...)
4 - Quando alguém querido morrer, não lamente. Agradeça o período em que conviveu ao seu lado. Recorde os momentos felizes que teve com o ser querido. Eles receberão a sua mensagem mental e sentir-se-ão felizes, acercando-se de si. Faça silêncio interior para poder ouvi-los numa voz intracraniana. E, lentamente, poderá ouvi-los directamente. (...)
5 - Ore por eles. Peça a Deus por eles. E tenha a certeza de que, quando chegar o momento de sua partida, você os encontrará. (...)
“A terapia espírita para a dor da separação é de esperança”, acrescentou Divaldo, que prosseguiu com jovialidade, carisma e linguagem universalista, relatando casos de pessoas que eram cépticas e que, após a comunicação dos entes queridos, através da mediunidade, obtiveram o consolo e a certeza de que a vida continua. Um dos pontos culminantes da sua palestra foi o relato da história verídica do jovem que foi morto acidentalmente pelo amigo, e que se comunicou pela psicografia de Francisco Cândido Xavier, a fim de testemunhar em tribunal, pelo réu, seu amigo, afirmando que este não era culpado da sua morte. Tal testemunho foi aceite pelo juiz, que libertou o réu.
Aproximadamente setenta por cento das cerca de 200 pessoas presentes eram americanas e ficaram encantadas com a abordagem sábia de Divaldo Franco e a sua eloquente e consoladora mensagem espírita.
Certamente este encontro de grande expressão, foi um marco histórico para o início de uma nova era na divulgação mundial do Espiritismo, em que se expandiu o diálogo da ciência espírita com a ciência material.

Nota: adaptado do artigo original da autoria de Vanessa Anseloni, Presidente da Spiritist Society of Baltimore, Inc., uma das pioneiras em palestras e workshops espíritas em língua inglesa no movimento espírita nos EUA. Vanessa Anseloni é neurocientista e psicóloga, actualmente professora e pesquisadora da Universidade de Maryland em Baltimore, nos EUA. www.ssbaltimore.org/Fotos-Brasil.html
Reportagens
janeiro 28, 2010
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Comentários

  1. boa tarde
    uma dúvida, diz que vamos um dia encontrar os familiares que já partiram quando nos também partirmos, mas se os espíritos reencarnam como isso é possível?

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  2. A reencarnação não é automática.
    O Espírito pode demorar meses, anos, décadas ou centenas de anos entre 2 reencarnações, dependendo da necessidade, utilidade e possibilidade de reencarnar desse Espírito.
    No caso de algum parente nosso já estar reencarnado, nós, no mundo espiritual, temos esse conhecimento e, ao visitá-lo no novo corpo, temos a consciência de quem é, pois os laços criados nunca se perdem.

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