Giló,
o pacificador,
era
motivo de risota.
Se
alguém o ofendia,
logo
vinha a chacota.
Os
“amigos” diziam,
para
reagir de igual,
Mas,
Giló, pacificador,
nada
levava a mal…
Era
considerado
um
fraco,
pois,
mesmo desafiado,
não
partia um caco.
Giló,
o pacificador,
a
todos desculpava,
pois
aprendera,
“só
o exemplo mudava”.
Tanto
escárnio
Giló
aguentou,
que
aos poucos, viu,
que
o exemplo frutificou.
Giló,
questionado
de
tamanha paz,
sempre
respondia:
“o
evangelho diz como se faz”
A
postura segura
e
respeitadora,
trouxe
a Giló,
o
reconhecimento d’agora.
Quando
questionado,
por
que não reagia,
ele
explicava,
que
aprendera com a tia.
Era
espírita de ideal,
desde
tenra idade,
e
aprendeu que reagir,
não
traz a felicidade.
A
notícia espalhou-se,
como
vírus mortal,
e
não tardou muito,
o
interesse geral.
As
reuniões com a tia,
médium
de psicofonia,
tinham
mais gente,
de
dia para dia…
E
assim o espiritismo,
se
espalhou ao redor,
graças
ao exemplo
de
Giló, o pacificador.
Poeta alegre
Psicografia recebida por JC, em Óbidos, durante o evangelho
no lar, no dia 01/09/2016
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