O zarolho...

O zarolho era
gozado pela gente.
Queria ver, mas
era um indigente.

Noutra vida,
"vira demasiado",
tudo o que via,
contava dobrado.

Tanto "viu",
tanto "contou",
que da verdade,
nada sobrou.

Utilizou a vista,
p'ró mal e intriga,
levando à miséria,
gente amiga.

De mau carácter,
mas vista aguçada,
de tudo o que via,
Muito aldrabava.

Tanto corrompeu,
o campo da visão,
que sem saber,
ali fez uma lesão.

Entrou no Além,
como cego espiritual,
sofreu muito tempo,
pelo que fez de mal.

Pediu para voltar,
precisava de se perdoar,
queria uma deficiência,
viver sem enxergar.

Deus, bondoso,
providenciou a reencarnação,
nasceu zarolho,
o António Balsemão.
  
Cuidado, pois,
como usas os talentos,
para que amanhã,
não te tragam lamentos.


Poeta alegre 

Psicografia recebida por JC, na reunião mediúnica do Centro de Cultura Espírita, C. Rainha, Portugal, em 6 de Janeiro de 2015
Psicografias
setembro 29, 2016
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