O
zarolho era
gozado
pela gente.
Queria
ver, mas
era
um indigente.
Noutra
vida,
"vira
demasiado",
tudo
o que via,
contava
dobrado.
Tanto
"viu",
tanto
"contou",
que
da verdade,
nada
sobrou.
Utilizou
a vista,
p'ró
mal e intriga,
levando
à miséria,
gente
amiga.
De
mau carácter,
mas
vista aguçada,
de
tudo o que via,
Muito
aldrabava.
Tanto
corrompeu,
o
campo da visão,
que
sem saber,
ali
fez uma lesão.
Entrou
no Além,
como
cego espiritual,
sofreu
muito tempo,
pelo
que fez de mal.
Pediu
para voltar,
precisava
de se perdoar,
queria
uma deficiência,
viver
sem enxergar.
Deus,
bondoso,
providenciou
a reencarnação,
nasceu
zarolho,
o
António Balsemão.
Cuidado,
pois,
como
usas os talentos,
para
que amanhã,
não
te tragam lamentos.
Poeta
alegre
Psicografia
recebida por JC, na reunião mediúnica do Centro de Cultura Espírita, C. Rainha,
Portugal, em 6 de Janeiro de 2015
A habitual pedagogia simples e bem humorada do simpático Poeta alegre
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