No dia 10 de Setembro de
2016, comemorou-se o Dia Mundial da Prevenção do Suicídio, data assinalada pela
Organização Mundial de Saúde (OMS).
Numa época em que o Homem perdeu a noção de Deus, da
espiritualidade, perante os múltiplos problemas existenciais, desesperado,
vê-se sem saída.
Desconhecendo a realidade da vida para além da morte do corpo
de carne, adentra-se na mais terrível aventura que pode cometer – o suicídio.
A perda da vontade de viver pode ter várias causas, endógenas
e / ou exógenas ao ser humano. No entanto, com um apoio psicológico, apoio de
amigos, partilhando as suas dificuldades com alguém da sua confiança, tudo fica
mais fácil.
O conhecimento da vida espiritual, hoje, mais arejado e longe
da crença cega das religiões tradicionais, ajuda o Homem a entender a Vida por
outro prisma.
Até 1857, altura em que apareceu a ideia espírita (que não é
mais uma religião nem mais uma seita), com o lançamento do monumental livro de
Allan Kardec, intitulado “O Livro dos
Espíritos”, acreditava-se de uma maneira ou de outra, na vida além-túmulo.
Com o aparecimento da Doutrina Espírita, a morte morreu, foi
provado cientificamente a imortalidade do Espírito, através das comunicações
espirituais, utilizando-se o método científico ainda hoje vigente na Terra.
O
Espiritismo, como ciência de observação e filosofia de vida,
traz
consequência morais de grande impacto na Sociedade.
O maior impacto que o Espiritismo traz à Sociedade é a
demonstração de que afinal com o suicídio… nada acaba!
A vida continua no mundo espiritual, noutro patamar
energético, onde o ser espiritual (o Homem) continua com os problemas que o
levaram a este acto, agravado pelo facto de se consciencializar da inocuidade
da sua atitude, mergulhando em sentimentos de culpa, remorsos, sofrimentos
inenarráveis, a repercutirem-se inevitavelmente nas reencarnações seguintes.
O facto de dizermos que não acreditamos nas vidas sucessivas
(reencarnação) ou na imortalidade do Espírito, não nos retira do palco imortal
da Vida, quer queiramos quer não.
A Física quântica matou de vez o Materialismo, informando que
a matéria não existe, existindo sim, apenas energia, em vários estados, mais ou
menos grosseiros ou diáfanos. Nós, terrenos, encontramo-nos, assim, num mundo,
onde essa energia se encontra ainda “coagulada, condensada”, aquilo a que
chamamos matéria.
A imortalidade do Espírito, através das diárias manifestações
espirituais através de médiuns em todo o mundo, é hoje uma evidência
científica, que os múltiplos cientistas têm vindo a comprovar, repetindo as
experiências de Allan Kardec e confirmando-as.
Se, porventura, se encontra neste dilema existencial, dê a si
próprio mais um mês de vida, solicite informação, ajuda, num centro espírita
perto de si (onde não existe pagamento nem aceitação de dinheiro), percebendo
porque vivemos, de onde viemos, para onde vamos após o decesso do corpo físico,
e qual o objectivo da Vida.
O Espiritismo é a filosofia de vida que se apresenta como o
maior preservativo contra o suicídio, e aqueles que o cometeram comunicam-se
nos centros espíritas, implorando para que nós, que ainda estamos neste lado da
vida, não o façamos.
As consequências são dolorosas, podendo estender-se por
centenas de anos, com reencarnações expiatórias e difíceis pelo meio, variando
de acordo com o grau de lucidez e responsabilidade do suicida.
Não existe aqui castigo de Deus, mas apenas uma decorrência
de uma lei natural, onde cada um colhe na Vida, o fruto dos seus sentimentos,
pensamentos e atitudes, até que um dia, em equilíbrio, atinja o estado de
espírito puro.
Será boa ideia, caro amigo, caso o suicídio lhe passe pela
cabeça, ler, antes de cometer esse tresloucado acto, para além do livro acima
citado, o livro “Memórias de um Suicida”,
ditado pelo Espírito (suicida) de Camilo Castelo Branco através da médium Yvonne
do Amaral Pereira (pode adquiri-lo online em www.feportuguesa.pt).
“Nascer, morrer,
renascer ainda, progredir sem cessar, tal é a Lei” é uma frase que
sintetiza muito bem o pensamento espírita.
Bibliografia:
Kardec, Allan – O Livro dos Espíritos
Pereira, Yvonne do Amaral – Memórias de um Suicida
Alerta muitíssimo importante, amigo Lucas. Nunca é demais elucidarmos esta questão, extremamente difícil e dolorosa.
ResponderEliminarOportuno e necessário alerta, sabendo-se como alastra pelo País e pelo Mundo esta solução ilusória. A vida é eterna, ninguém pode sair dela.
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