Casimiro,
O
enjeitado
Para
onde fosse
Era
posto de lado
Procurava
amigos
Na
sua pobreza
Ninguém
lhe ligava
Da
plebe à Nobreza
Casimiro,
o enjeitado
Vivia
em solidão
Chorava
em silêncio
Enquanto
pedia um pão
Escorraçado
por todos
Era
um pária social
Um
pobre diabo
Que
a ninguém fazia mal
Por
vezes revoltado
Indagava
a Deus
Porque
tanto sofrimento
Mesmo
junto dos plebeus?
Não
era ele gente
Como
os demais?
Porque
este sofrimento
Que
superava todos os ais?
Um
dia acordou
Num
lugar distante
Tinha
morrido
Fora
num instante
Que
alegria sentia
Ao
ver ao seu lado
Sua
mãe, seu pai,
E
o seu tio Machado
Anda
Casimiro
Terminou
tua expiação
Foste
déspota outrora
Agora
aprendeste a lição
Casimiro
incrédulo
Sorria
de felicidade
Partiu
com a família
Para
a espiritualidade
Poeta
alegre
Psicografia recebida por JC na reunião
mediúnica do CCE, C. Rainha, Portugal, em 6 DEZ 2011
Amigo Lucas,esse Casimiro bem podia ser eu.
ResponderEliminarGostei muito desta psicografia do amigo Poeta Alegre.
Abraço
Sérgio