sábio,
sereno,
c’o
seu cachimbo
olhava
em volta, o terreno…
Tudo
isto aqui,
e
dali ao sopé,
hoje,
é meu,
amanhã,
é do Gizé!
Nós,
pequenitos,
à
volta da fogueira,
ouvíamos
o velho Xitó,
com
atenção verdadeira.
Quem
tivesse
problema
a resolver,
só
o fazia
depois
de Xitó dizer…
Olhem
p’r ali mininos,
quantas
estrelas tem o céu?
São
muitas, avô Xitó,
mais
de mil, creio eu…
Tens
razão, farrusco,
são
mil, mil vezes contadas,
mas,
cada uma delas,
é
casa de Deus, suas moradas.
Avô
Xitó,
vai
para lá quando morrer?
Vou
sim, meu neto,
mas
depois, volto a nascer.
E a
pequenada
ficava
extasiada,
por
saber que Xitó,
voltaria
noutra jornada.
Pronto,
mininos,
é
hora de nanar,
mas,
não se esqueçam
de
primeiro a Deus falar.
Um
dia, Xitó partiu,
para
uma das estrelas de Deus,
e
eu, quase podia jurar,
que
o vi a dizer adeus…
Fiquei
com saudade,
mas
feliz, por saber,
que
Xitó, meu avô,
um
dia voltaria a nascer.
Poeta
alegre
Psicografia
de JC, na reunião mediúnica do Centro de Cultura Espírita de Caldas da Rainha,
Portugal, em 1 de Agosto de 2017
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