Tu és racista,
não gostas de escurinhos?
Então, toma atenção
durante uns minutinhos…
D. Freire, nas caravelas,
escravos comerciou,
comprou centenas deles
e pr’ó Brasil os levou.
Na vida seguinte,
com dor no coração,
pediu para nascer preto,
escravo a sua condição.
Com a culpa atenuada,
voltou de novo, mulato,
e aos poucos aprendeu,
a cor é apenas um fato.
D. Freire, Zaqueu,
Joaquim e muitos mais,
são apenas nomes,
que saltam com’os pardais…
Tu que és racista,
diz-me lá, então,
a que raça pertence,
D. Freire, o fanfarrão?
Pois é, amigos,
estudando a reencarnação,
o racismo desaparece,
como tola ilusão…
Se queres ser branco,
que o sejas no coração,
onde não há mágoa,
e pulula o perdão.
Poeta alegre
Psicografia recebida na reunião mediúnica do Centro de
Cultura Espírita de Caldas da Rainha, Portugal, por JC, em 9 de Agosto de 2016.
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