Zé
o “Camaleão”
Era
assim chamado
Pois
sempre que podia
Mudava
de “lado”...
Como
o vento muda,
Em
tempestade imprevista,
Também
Zé, o Camaleão,
Só
tinha dinheiro em vista.
No
partido político,
Ou
até na religião,
Desde
que visse dinheiro,
Lá
estava o Zé Camaleão.
Viveu
à grande e à francesa,
Na
sua dúbia existência,
Até
ao dia em que faleceu,
Na
luxuosa residência...
Acordou
no lamaçal,
Desconexos
pensamentos,
“Mas,
onde estou eu,
Porquê
estes tormentos?”
Em
zona purgatorial,
Sofreu
até aprender,
Que
só a humildade,
Nos
livra do sofrer!
Em
arrependimento,
A
Deus pediu protecção,
Benfeitores
o recolheram,
E
levaram à reencarnação.
Nasceu
em zona pobre,
Do
interior brasileiro,
Onde
teria vida dura,
E
pouco dinheiro…
Nessa
existência carnal,
Aprendeu
a dignidade,
A
ser coerente,
A
praticar a caridade.
Tinha
anseios de grandeza,
Que
logo esquecia,
Quando
lhe falava de Jesus,
Guilhermina,
sua tia.
Na
Vida, sê sensato,
Autêntico
e correcto,
Só
assim trilharás,
O
caminho certo.
Poeta
alegre
Psicografia recebida por JC no ENL, Óbidos, Portugal, em 18 de Junho de 2014
Linda mensagem em forma de poema que nos
ResponderEliminarajuda a refletir sobre a importância de sermos verdadeiros
em todos os sentidos e condições da vida.
Se for necessário que bajulemos para conseguir
nosso intento, rejeitemos essa atitude, que inferioriza
nossa condição moral e espiritual.
Sermos honestos conosco mesmo, com o
nosso próximo, mesmo que não consigamos grandes
feitos, afinal não estamos aqui para ganhar, receber,
mas sim para aprendermos a humildade, a mais
importante de todas as virtudes.
Obrigada, meu irmão José Lucas, por compartilhar
tão importante aprendizado.
MUITA PAZ!!!
Suely dos Anjos (Sula)
Muito bonito.
ResponderEliminarObrigada