O ser humano
Habituado ao trivial,
Pensa poder comprar
O mundo espiritual.
Se tem um azar
Ou uma dificuldade
Vai à mulher de virtude
Saber se é maldade.
Como a ignorância
Não traz luz,
Ouvindo coisas erradas,
Aumenta a sua cruz.
É melhor consultar
As cartas, o tarot;
Foi confundido,
Baralhado voltou.
Depois de muito sofrer,
Correndo Ceca e Meca,
Lembra-se do Centro Espírita
Como a porta certa.
Aí é convidado
À introspecção,
Corrigir o que está mal
E melhorar a acção.
Mas afinal,
Onde está o guia
Que me orientava
E previa o dia?
Centro Espírita, amigo,
Não é lugar de adivinhação,
É, sim, uma escola
Que aquece o coração.
Estuda Kardec,
Como tema normal,
E não julgues
Que outrem te fez mal.
A espiritualidade
Não é supermercado,
Onde buscas algo
E encontras ali ao lado.
Interiorizar e aprender
São metas pessoais,
Que só segue quem quer
Sem impor aos demais.
Poeta alegre
Psicografia recebida por JC, no ENL, Óbidos, Portugal, em 2014-05-16
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