Joca
e Tózé
Inimigos
d’outrora
Quando
se viam
Andavam
“à nora”
Joca
matara a esposa
Que
Tózé queria desposar
“Se
não é para mim,
Não
és tu que a vais usar”
Tempos
do “far west”
Tempos
de imigração
Onde
a lei da bala
Era
lei de talião
Noutra
reencarnação,
Eles
voltaram,
Eram
irmãos,
Sempre
se odiaram.
Joca
invejava o irmão,
Mais
culto e sabido,
Que
na hora das partilhas,
Escolheu
o melhor “partido”.
O
ódio avolumou-se,
Anos
a fio, no Além,
Sem
que se perdoassem,
Apenas
orgulho e desdém.
Jesus
compassivo,
Permitiu
a reencarnação,
Voltariam
xifópagos,
Em
estreita união.
A
curta vida na Terra,
Foi
preciosa lição.
Ao
voltarem ao Além,
Abriu-se
o ângulo de visão.
Podiam
ser felizes,
E
sofriam sem cessar.
Resolveram
mudar.
Voltaram
a reencarnar.
São
agora pai e filho,
Tózé
marido de Joana,
Para
que Joca aprenda,
Não
se prende quem se ama
Passo
a passo, na Vida,
Reencarnação
após reencarnação,
Terão
a oportunidade,
De
fazer a reparação,
Dos
erros de outrora,
Para
que um dia,
Alcem
novos horizontes,
Em
busca da harmonia.
São
assim as leis da Vida,
Leis
de causa e efeito,
Onde
cada um colhe,
Conforme
houver feito.
No
entanto, o resgate,
Pode
ser suavizado,
Se
o Amor se sobrepuser,
Ao
carácter deseducado.
O
Amor é e será,
O
combustível da Vida.
Ama,
pois, tudo e todos,
Alma
muito querida.
Poeta
alegre
Psicografia
recebida por JC, em Óbidos, Portugal, em 15 de Julho de 2013
Minhas felicitações ao Poeta Alegre pelo poema e pela Mensagem que transmite.
ResponderEliminarJosé Lucas, grata pela partilha,
ZCH