Não tenho, não
É como um chavão
Sempre à mão
É preciso orar,
Melhorar a sintonização
“Não posso, não dá!”
Não tenho tempo, não
É preciso ajudar,
Aquele nosso irmão
Ah! Não posso,
Não tenho tempo, não
É preciso estudar
P’ra ir p’rá reunião.
Ah! Não posso,
Não tenho tempo, não
É preciso parar
Ver a Natureza c’o coração
Ah! Não consigo fazer
Não tenho tempo, não
Sempre a correr
Em agitação
Para os outros? Nada!
Não tenho tempo, não
Batem à porta
O coração bate, em aflição
É a morte que nos chama
“Chegou a hora, irmão!”
Não posso morrer
Perante tanto a fazer
Vai-te morte cruel
Não tenho tempo a perder
E, de repente
Fiquei na escuridão!!!
Mas, que se passa?
De quem é aquele caixão?
Oh! Meu Deus, não é justo
Falecer nesta ocasião
Ia fechar negócio
“Já não tens tempo, não!”
Vamos embora, amigo
P’rá outra dimensão
Chegou a hora
De largares a ilusão
Tanto tempo perdido
Graças ao eterno chavão
Pensavas que ganhavas e
Perdias amigos do coração
Hoje aprendi
Que o tempo é a solução
Para endireitar a vida
Preciso de tempo p’ró irmão
Tempo, tempo, tempo
Palavra gasta ao vento
Aproveita bem os minutos
Amanhã podes não ter tempo
Ama, sorri, ampara
A tudo e a todos dá a mão
Assim serás mais feliz
Quando o tempo te disser não!
Poeta
alegre
Psicografia
recebida por JC na reunião mediúnica de 29 de Maio de 2007, no CCE, Caldas da Rainha,
Portugal
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julho 11, 2013
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Para parar, dar tempo ao tempo e podermos reflectir no que já se fez, no que estamos a fazer e no que iremos fazer...o passado pode não ter solução, mas o presente e o futuro apenas por nós pode ser corrigido.
ResponderEliminarO simpático espírito "Poeta Alegre" continua um grande pedagogo: comunicativo, profundo, com graça e leveza a marcar o seu estilo peculiar. Obrigado, alma boa!
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