Impiedoso, cruel,
Era o Zé teimoso
Fazia tanto mal,
O mal dava-lhe gozo
Tinha poder, dinheiro,
O Zé teimoso
Que até os ricos
O viam grandioso
De tanta teimosia
Ele enriqueceu
Lutou, roubou, matou,
Até que enlouqueceu
No manicómio
Contava notas virtuais
Os outros gargalhavam
Com esses rituais
Quando chegou a hora
Zé teimoso faleceu
Entrou no Além
Onde encontrou breu
Contava dinheiro
Fazia-se imponente
Ninguém lhe ligava
Era um indigente
Anos a fio correram
Em tamanho sofrimento
Que um dia uma luz viu
E o aliviou no momento
Da luz saiu
Uma forma humana
Que o vinha buscar,
Sua tia Germana
Foi recolhido
Para melhor lugar
Onde viu sua vida
Com outro olhar
Chorou, chorou,
Com amargura
Pediu para reencarnar
Com muita agrura
Era a culpa
A chagar o coração
Pelo mal que fizera
O Zé teimosão
Espírito luminoso
O abordou
“Voltarás à Terra,
Jesus concordou”
Voltarás como médium
Para tua rectificação
Apoiarás o encarnado
E os da outra dimensão
De tal modo
Levou a peito a missão
Que António, nascido,
Tinha gosto pela oração
Como médium, serviu,
Com amor e dedicação
Serviu até morrer
E sem levar um tostão
Poeta alegre
Psicografia
recebida por JC, na reunião mediúnica do CCE, Caldas da Rainha, Portugal, em 21
de Fevereiro de 2012
Achei muito bonito. Deveria ser lido por muitas pessoas. É uma grande lição.
ResponderEliminarLurdes
Obrigada Lucas. Estas psicografias recebidas, dão-nos mais coragem para seguirmos em frente.
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