Oh mãe, tarefa nobre
Por Deus abençoada
Trazes no ventre
Um’alma necessitada
Tarefa atrás de tarefa
Para que o rebento cresça
E um dia seja gente
Sem que nunca esmoreça
Mas, nem sempre
Assim acontece
Por vezes a ingratidão
Recebes como prece
Ainda assim, servidora,
Pedes ao meigo Jesus
Pelo filho perdido
Nos caminhos sem luz
As lágrimas de mãe
Têm especial condão
Vão direitas ao céu
E resposta com prontidão
Mesmo que a dor
Demore muito tempo
O amor de mãe
Não esquece seu rebento
E muitas vezes é ele
O suporte final
Que permite o amparo
Ao filho boçal
Aprendamos com as mães
A amar sem condições
Senão, um dia, a vida
Nos exigirá mil perdões
A Amor é o caminho
De todos por igual
Mas o Amor de mãe
É um Amor “especial”.
Poeta alegre
Psicografia
recebida por JC, em Óbidos, Portugal, em 20 de Agosto de 2012
Grata pela partilha.
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