BIAL, CIÊNCIA E NEGACIONISMO
A dialéctica é normal, saudável e desejável, seja em que campo do conhecimento for. O fanatismo ideológico ou por preconceito é uma postura de auto-isolamento nos conceitos que a pessoa acha que são correctos, só porque são os seus conceitos. A lógica aponta para nem crendice, nem fuga à realidade, mas sim observar e analisar os factos e, depois, deduzir conclusões.
2025 foi um ano memorável no campo das pesquisas
científicas em torno da imortalidade do Espírito.
A prestigiada Fundação Bial brindou a Humanidade com
uma série de 16 episódios, intitulada “Para Além do Cérebro”,
onde de modo sério, honesto e científico abordou várias áreas de pesquisa em
torno da imortalidade da alma.
Sob a batuta do prestigiado médico Luís Portela e, com
a primorosa orientação do jornalista Mário Augusto, da Rádio e Televisão de
Portugal (RTP), esta série, disponível em www.rtp.pt/play/p14962/e872724/para-alem-do-cerebro
bem como em www.fundacaobial.com/pt/serie-documental/
apresenta entrevistas com 52 cientistas
de todo o mundo, que investigam (entre muitos outros) esta área do conhecimento
– a imortalidade do Espírito.
Se outrora havia a crença na imortalidade da alma,
baseada em factos empíricos (Sócrates e tantos outros…), esse conhecimento
nunca saiu do radar das discussões filosóficas e académicas.
Na ausência do método científico, a crença na
imortalidade do Espírito era uma fé cega. Acreditava-se ou não e, pronto!
Com o dealbar do século XIX, vamos encontrar as ciências
filosóficas, na Academia, bem como o estudo do Espiritualismo Racional, no meio
académico.
No século XX foi marcante o viés materialista nas
Universidades, em contraciclo com a orientação académica anterior e posterior
(o actual século XXI).
Desde o aparecimento do Espiritismo (ciência filosófica de consequências morais) em 18 de Abril de 1857, Allan Kardec matou a morte e, deixou de ser necessário acreditar na vida além da morte.
Já não era preciso acreditar.
Bastava estudar, investigar e … conhecer!
Hoje em dia, encontramos cinco (5) evidências científicas da imortalidade do Espírito – Experiências de Quase-Morte, Experiências Fora do Corpo, Visões no Leito de Morte, Reencarnação, Mediunidade – e não existe uma única evidência científica de que a vida não continua após a morte.
Digamos que é preciso ter muita fé (cega) para não ser espiritualista.
Como corolário do que acabamos de afirmar, a Fundação Bial brindou o mundo com a melhor, mais completa e séria série sobre pesquisas em torno da imortalidade, demonstrando à saciedade que hoje em dia é impossível, estando de boa-fé, ignorar os factos, as provas que vêm desde tempo imemoriais, que foram verificadas em meados do século XIX e, hoje em dia são (re)comprovadas.
Independentemente das suas convicções, vale a pena rever esta magnífica série – Para Além do Cérebro - bem como as 52 entrevistas com os cientistas abordados, em todo o mundo, mostrando o cunho científico da mesma, bem como a falta de seriedade do negacionismo materialista que vai dando os últimos estertores, pois como diz o povo “contra factos não há argumentos”.
“Nascer, morrer, renascer ainda, progredir sem cessar, tal é a Lei”.
Bibliografia:
Figueiredo, P. H. – “Revolução Espírita”
Kardec, Allan – “O Livro dos Espíritos”
Comentários
Enviar um comentário