ARTIGOS ESPÍRITAS

 

FERNANDO PESSOA 

 
Fernando Pessoa,
Génio em Portugal,
Recebia os Espíritos
De forma natural.

Nada queria
C’o espiritismo,
Nem partilhava
do cristianismo.

Era um ateu
De pouca convicção,
Deixava que os Espíritos
Lhe utilizassem a mão.

Gostava muito
D’estudar astrologia,
E, um dia,
Escreveu à sua tia.

Tia Anica,
Que grande confusão.
Acordo de madrugada
E não domino a mão.

Escrevo horas seguidas,
Sem querer escrever.
Escrevo muitos autores,
Até o braço doer.

Ó tia Anica,
Médium me tornei.
Pareço um místico,
Dessa alheia grei.

Para os Homens
Um génio da literatura,
Sem compreenderem
A causa dessa agrura.

Outros diziam
Esquizofrénico ser.
Um Homem de talento
C’o a mente a fenecer.

Pobre Humanidade
Que do alto do pedestal,
Não vê que Fernando,
Foi pessoa normal.

Foi médium, meus senhores,
Possuía a mediunidade,
Característica de todos,
Em qualquer idade.

Agora, no Além,
os heterónimos se encontraram.
Juntos, riem-se,
Dos epítetos que herdaram.

Mediunidade sem espiritismo
É rio sem caudal.
É preciso, estudar, compreender,
P'ra entender o seu fanal.

Se queres ser pessoa,
Estuda o espiritismo,
Para que a tua mediunidade,
Não caia no abismo.



Poeta alegre
Psicografia de JC na reunião mediúnica do CCE, C. Rainha, Portugal, em 16 de Dezembro de 2024.


Artigos diversos
dezembro 30, 2024
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