2022 anos depois de termos conhecido o grande psicoterapeuta da Humanidade, Jesus de Nazaré, continuamos sem fazer o “trabalho de casa”:
Podemos ser felizes e não somos.
Podemos viver onde quisermos, em
paz e, matamo-nos por um bocado de terreno, numa herança, ou entre países.
Podemos ser educados no trânsito
e criamos conflitos que, por vezes, levam à morte.
Podemos ser pacientes e somos
explosivos, se alguém nos contraria.
Podemos ter famílias pacificadas
e os divórcios aumentam, bem como a violência doméstica.
Podemos ser fraternos, solidários
e escravizamos o próximo, a nosso belo prazer.
Podemos ser honestos e roubamos.
Podemos ser coerentes,
transparentes e, mentimos.
Podemos fazer ao próximo o que
desejamos para nós e exploramos os trabalhadores.
Podemos ser cidadãos correctos e
ainda precisamos de polícia, tribunais, cadeias, Forças Armadas, advogados…
Podemos servir com prazer e brio
o povo, na condição de governantes e, servimo-nos do povo.
Podemos ter casa, saúde, pão,
educação para todos e, ignoramos os pobres.
Podemos ter igualdade de oportunidades,
mas estimulamos as competições obsoletas.
Podemos todos viver melhor, mas
existem os loucamente ricos no planeta.
Podemos ser pessoas e escolhemos “ter”
coisas.
Podemos ter uma perspectiva de
vida da imortalidade, mas, preferimos ignorar.
Podemos conhecer a reencarnação, a
imortalidade, a comunicabilidade espiritual (comprovadas cientificamente) mas,
atafulhamo-nos no materialismo selvagem e ultrapassado, ignorando Leis da
Natureza que funcionam, quer acreditemos ou não.
Podemos ser melhores a todos os
níveis, mas ainda não o somos, porque não queremos abdicar do egoísmo, a mãe de
todos os defeitos humanos, no dizer dos Espíritos superiores (“O Livro dos
Espíritos”, Allan Kardec).
Dizem os bons Espíritos, nesse
mesmo livro, que a nossa Humanidade não é civilizada, apenas esclarecida.
Somente seremos considerados civilizados, quando erradicarmos a guerra, a fome
da face da Terra e, formos solidários.
Se seguirmos os ensinamentos e
exemplos de Jesus de Nazaré – “amar o próximo como a nós mesmos, fazer o bem
sem olhar a quem” – estaremos no encalço do que tanto desejamos e, não temos
colocado em prática.
Relembrando Mohandas Gandhi, o
cantor da não violência, “não existe um caminho para a paz, a paz é o
caminho.”
Podemos ser melhores, mas, é
preciso desejar, sentir, querer, fazer e abolir o egoísmo.
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