De repente o mundo mudou.
Quando a Humanidade temia uma 3ª guerra
mundial, qual presente dos céus apareceu um amigo invisível, o coronavírus
COVID-19.
Um simples vírus, com mais poder do que todas
as bombas nucleares, russas, chinesas, americanas, com mais poder que o
dinheiro que se possa ter no banco, ouro, acções na Bolsa de Valores, dinheiro
escondido em paraísos fiscais; um simples vírus que faz tremer de medo todo o
planeta, milhares de aviões parados, os países a viverem em modo de
sobrevivência; um vírus democrático
que atinge pessoas importantes, tal como a classe média, pobres, indigentes,
brancos, pretos, mulatos, cultos, incultos, bonitos, feios, homens, mulheres…
Relembrando um ensinamento de Jesus de Nazaré
(o grande psicoterapeuta da Humanidade), pelo fruto se vê a qualidade da
árvore.
A árvore, neste caso, é o COVID-19, mas quais
são os frutos desta árvore?
Elenquemos apenas alguns mais visíveis:
- a vida considerada insuportável, inadiável…parou;
- a vida mecânica, sob a batuta do relógio…
parou;
- a falta de tempo para tudo e para todos…desapareceu;
- o esgotamento físico e mental para ter
coisas… parou;
- o que era urgente, deixou de o ser;
- o que era essencial, passou a acessório;
- a certeza do nosso ego passou a incerteza,
insegurança, fragilidade;
- a atitude prepotente, o esclavagismo, o poder,
de acordo com a conta bancária, desvaneceu-se perante a eminência da… morte do
corpo físico.
Cientistas de todo o mundo juntam-se, partilham dados, na busca de um medicamento, de uma vacina.
Com mais ou menos interesses, os países
entreajudam-se, partilham conhecimentos, materiais, numa busca pela
sobrevivência.
O Secretário-Geral da ONU implorou que, em
todo o mundo, se fizesse uma trégua nas guerras, para nos dedicarmos unicamente
ao combate a este vírus.
O Homem começou a ter uma noção de que a sua
vida é efémera, que um dia vai morrer, que pode ser já amanhã, reflectindo: o
que ando aqui a fazer? Porque vivo? De onde venho? Para onde vou? Qual o
sentido da vida?
Um grande milagre aconteceu:
os eternos inimigos, israelitas e palestinianos
estão
de mãos dadas, ajudando-se mutuamente, graças ao COVID-19.
“Na
Cisjordânia, em gaza e em Israel, médicos israelitas e palestinianos criaram um
centro de cooperação na luta contra o COVID-19. Pela primeira vez em muitos
anos, os presidentes de Israel e da Palestina mantêm um contacto telefónico
contínuo, para enfrentar a ameaça de forma conjunta”.
(In telejornal da SIC - uma das televisões
portuguesas – na noite de 24 de Março de 2020, https://bit.ly/39kj1ES ).
Estamos numa imensa Arca de Noé, atravessando
o dilúvio da incerteza, provocado pelo Homem egoísta, ganancioso, violento,
orgulhoso.
A hora é de meditação, de análise, de mudança
de hábitos, de sentimentos, de pensamentos, de atitudes.
Na magnífica obra de filosofia espírita,
intitulada “O Livro dos Espíritos”,
de Allan Kardec, encontramos as respostas para as perquirições mais íntimas,
acima referidas. Os Espíritos superiores, em 1857, já apontavam como medida da
felicidade na Terra, ao nível material ter
o essencial para viver com dignidade e, ao nível moral ter a consciência tranquila.
A Doutrina Espírita (ciência, filosofia e
moral) traz todo um rol de conhecimentos que são preciosos auxiliares para o
progresso da Humanidade, demonstrando a ilusão do Materialismo e identificando a mãe de todos os males: o egoísmo.
São as dores de parto de uma Sociedade nova,
mais espiritualizada: ao longo das reencarnações (vidas sucessivas) o egoísmo
dará lugar à fraternidade, a disputa dará lugar à colaboração, a ganância dará
lugar à generosidade.
Somos
seres espirituais, imortais, temporariamente num corpo de carne, ao longo das vidas sucessivas, em busca
de um devir mais esplendoroso, equilibrando as duas asas que nos farão voar
mais alto: o intelecto e a moral, fazendo ao próximo o que gostaríamos que nos
fizessem…
Bibliografia:
- Associação de Divulgadores de Espiritismo de Portugal – www.adep.pt
- Associação de Divulgadores de Espiritismo de Portugal – www.adep.pt
- Allan Kardec – “O Livro dos Espíritos”.
Oxalá tivesse razão... Em relação a este epidemia, o problema parece residir nalguma alimentação "radical" e muito pouco higiénica que alguns chineses e outros povos asiáticos fazem. Se dantes as maleitas que aparecessem ficavam por aquelas bandas, agora com a globalização aerotransportada, num mês adoecem na China e no mês seguinte adoecem no resto do mundo. Chamo-lhe a atenção para este vídeo: «Trump calls coronavirus "Chinese virus".Now tell China to stop eating shit like BATS - DOGS -CATS» https://www.youtube.com/watch?v=jE9qCdQQmWc Comem morcegos, cães, gatos, ratos, escorpiões, aranhas, vermes, etc. etc. alguns deles vivos... Se esse comportamento irracional continuar, será inútil qualquer vacina e as epidemias continuarão...
ResponderEliminarObrigado pelo seu comentário muito oportuno e esclarecedor.
ResponderEliminarSem cogitar das causas, o Homem colhe aquilo que semeia, fruto da ganância, da falta de higiene, limpeza, regras sanitárias universais.
Este efeito, vai levar o Homem a entender que afinal o que se passa no Oriente afecta o mundo. Teremos de ser mais solidários entre povos, os mais civilizados ajudando os menos civilizados; os mais ricos ajudando os mais pobres, sob pena de termos cada vez mais situações destas.
Aos poucos, com muito sofrimento, vamos aprendendo que não importa a ideologia deste partido ou país, não importa o dinheiro, o poderio bélico, mas sim, a capacidade de vivermos em conjunto, em paz, ajudando-nos mutuamente, a única maneira de vivermos bem, com dignidade: fazer ao próximo o que gostaríamos que nos fizessem, conforme ensinou há dois mil anos... Jesus de Nazaré!
Oportunos,lógicos,reflexivos e lucidativos os comentários anteriores...
ResponderEliminarO meu comentário vai tarde, visto que já estamos neste acontecimento durante dois anos, e durante esses dois anos, todos nós sofremos com este impacto que nos afetou de forma dura, a todos os níveis, sobrecarregando o nosso sistema de saúde externo, interno fisiológico, mental, etc
ResponderEliminarMédicos, profissionais de saúde, psicólogos, policias, GNR, exercito, cientistas, virologistas, todos nós demos (ou pelo menos acredito) o nosso melhor para que as coisas melhorassem..
Mesmo que esta pandemia, tenha trazido o menos bom da humanidade( violência descarregada no outro, devido ao confinamento, a falta de socialização, etc) tbm trouxe o melhor de nós , em que nos unimos e pusemos as divergências, de lado, juntamos as armas, e pusemos as mãos ao trabalho! e está quase a passar , falta o quase ;)