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o Sr. Queixume.
Como
vai, amigo?
Porquê esse azedume?
Porquê esse azedume?
Sabe
lá a senhora,
o
que é o meu viver,
com
estas dores no corpo,
mais
me valia morrer.
Não
diga isso, homem,
que
é uma heresia.
Tanta
gente está pior,
e
dá louvores ao dia.
Oh,
D. Esperança,
a
esperança não existe,
para
quem, velho como eu,
tem
este fim triste.
Não
fale assim, Sr. Queixume,
a
senectude é oportunidade,
de
meditar com mais calma,
acerca
da eternidade…
Mas
com estas dores,
e com
tão pouco dinheiro,
que
faz um pobre velho,
sem
tostão no mealheiro?
Não
se lamente, Sr. Queixume,
milhões
estão bem pior…
Dê
graças a Deus,
e espere
que tudo melhore.
Mas,
Queixume, renitente,
só
pensava no mal.
Pessimista,
por natureza,
perdia
o ar jovial…
D.
Esperança, mais idosa,
parecia
ter menos idade,
pois
o pensamento positivo
traz
muita jovialidade.
Ser
Esperança ou Queixume,
é
escolha a fazer,
mas,
depois, não te queixes,
se
tiveres mal escolher…
Poeta
alegre
Psicografia
de JC, em Óbidos, Portugal, em 19 de Janeiro de 2017
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