Povo
de marinheiros,
povo
de corajosos,
por
30 dinheiros,
matavam
andrajosos...
Caravelas
e caravelas,
desbravaram
os mares,
procurando
novos povos,
povos
milenares...
Na
busca do ouro,
e
das especiarias,
desconheciam
eles
os divinos
guias...
Tudo
era
projecto
de Deus,
levar
a cruz,
aos
povos ateus.
Da
religião,
ao acto
comercial,
fez-se
de tudo,
de
bem e de mal...
Oh, nautas d'outrora,
vos
conclamo, meu povo,
a
pegardes nas caravelas,
do
mundo novo...
Ide,
irmãos meus,
por
esse mundo fora,
falai-lhe
de Deus,
que
o mundo ignora...
Esse
é o desiderato,
deste
povo antigo,
levar
o Evangelho,
aos
sem-abrigo...
...
da alma,
do
pão divino,
para
aprenderem de vez,
o
eterno caminho!
Esperamos
em breve,
ver-vos
aportar,
no
porto da bondade,
fruto
de muito amar.
Ide,
ide e divulgai
a
imortalidade,
à gente que ignora
à gente que ignora
tamanha
verdade!
Psicografia
recebida por JC na reunião mediúnica no Centro de Cultura Espírita de Caldas da
Rainha, Portugal, em 3 de Novembro de 2015
Lindo poema! Ide a caminho do bem.
ResponderEliminarQue psicografia, meu Deus! Dá vontade de sair já por aí a gritar aos sete ventos que somos espiritos imortais a viver transitoriamente uma experiência de ligação a um corpo de carne. Mas também dá vontade de gritar esta mensagem essencial: Deus é bom, é muito bom. Nós é que temos dificuldade de compreender a extensão da bondade do Criador.
ResponderEliminarÉ de uma profundidade , gosto :)
ResponderEliminarPovos ateus? Que palhaçada. Invadiram povos que tinham as suas culturas e crenças para impor as vossas.
ResponderEliminarCaro Anónimo,
ResponderEliminarQuando o Espírito refere
"Tudo era
projecto de Deus,
levar a cruz,
aos povos ateus."
presumo que signifique aquilo que então se pensava: que outrora, os europeus eram os legítimos "representantes" de Deus, que iam espalhar a palavra de Deus junto dos autóctones, que tinham outras crenças, que nada valeriam, que seriam como ateus, que precisavam de conhecer o nosso Deus, o Deus europeu.
Sinceramente não vejo onde haja palhaçada, mas de qualquer modo obrigado pela sua opinião...
Pois sim, esta era a crença do passado e de certa forma encorajava os homens a empreenderem conquistas lutando por aquilo que consideravam certo. Não podemos julgar a história, apenas entender o seu contexto dentro de sua própria época. esse legado teve uma importante participação na formação de novas culturas, entrou na composição da identidade de povos e em novas crenças.
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