Pode ser de vários tipos (vidência, audiência, fala, escrita,
intuitiva, etc...) e ter vários graus de intensidade, dentro de cada tipo.
É um assunto que foi pesquisado e estudado pela 1ª vez no mundo, por
Allan Kardec, que teve o cuidado de elaborar um manual para que, quem tivesse
essas características, aprendesse a lidar com elas: "O Livro dos Médiuns".
Esta característica é uma espécie de 6º sentido, que todos temos e, que
na maioria das pessoas, está adormecida.
Aqueles que a têm desenvolvida são apelidados de médiuns (as pessoas
confundem médiuns com espíritas, mas não são a mesma coisa; o médium é aquele
que tem a capacidade de captar o mundo espiritual, é uma capacidade orgânica,
pode ser ateu, de uma religião qualquer, agnóstico, espírita, etc; o Espírita é
o adepto da ideia espírita, tenha ele mediunidade ou não; obviamente, a
Doutrina Espírita utiliza a mediunidade para intercambiar, de uma maneira séria
e controlada, com o mundo espiritual).
Hoje em dia, uma grande parte da população está a desabrochar essa
capacidade que, é inerente a todo o ser humano.
Quem não sabe lidar com esta situação nova, estranha, sofre,
inquieta-se e, de um modo geral acaba numa Associação Espírita a estudar e a
aprender a lidar com esta faculdade, após terem deambulado por charlatães,
tarólogos, mulheres de virtude, exorcistas, reiki, psiquiatras, etc...
O Prof. Dr. Mário Simões, professor de medicina e de psiquiatria em
Lisboa, confessou numa entrevista dada à "Notícias Magazine", no fim
da década de 90, que as Associações Espíritas prestavam uma preciosa ajuda à medicina
e à psiquiatria, ao auxiliarem as pessoas com mediunidade, pois a medicina
actual não o sabe fazer.
Gláucia Lima, médica psiquiatra, cientista, efectuou uma pesquisa
científica para a Fundação Bial, Portugal, onde demonstrou que o ser-se médium
nada tem a ver com patologias e, que os médiuns pesquisados e investigados (em
estado de vigília e em estado de transe - estado modificado de consciência)
eram pessoas perfeitamente normais.
A mediunidade é uma
característica inerente ao ser humano que,
deve ser estudada numa
Associação Espírita,
a fim de poder lidar com ela
naturalmente e em segurança.
Nos Evangelhos, Jesus referia esta mesma época actual, em que a
mediunidade se generalizaria (os velhos terão visões, os jovens profetizarão,
etc...).
Allan Kardec, o eminente sábio francês que compilou a Doutrina dos
Espíritos, em meados do século XIX, utilizando o método científico, num dos
seus livros, "A Génese",
fala das crianças da "nova era" que, viriam com novas faculdades,
para auxiliarem a Terra a dar um salto evolutivo, no campo científico mas
também e essencialmente no campo moral.
Actualmente são muitos os cientistas que pesquisam as áreas
fronteiriças do Espírito, a nível mundial, sendo que a maioria deles nem sequer
conhece a Doutrina Espírita. Os seus resultados, até aos dias de hoje, têm
comprovado a seriedade e a assertividade dos ensinamentos espíritas.
Marta Luísa, é apenas mais uma pessoa que, na Terra tem mediunidade.
Teve a coragem de o assumir publicamente, pese embora os grande
dissabores que sofreu com a sua sinceridade.
Abdicou das suas regalias sociais e foi viver para Inglaterra, com o
marido e as suas 3 filhas.
Com uma amiga, montou uma escola para auxiliar as crianças a lidarem
com estas características espirituais.
Marta Luísa é princesa, filha mais velha dos reis da Noruega (in Revista Sábado,
Portugal, www.sabado.pt, 16 Maio 2015).
Parafraseando o respeitável filósofo e escritor brasileiro José Herculano Pires, espírita, todos nós somos seres "Psi" e um dia esta faculdade hoje considerada extra-sensorial passará a ser tão natural nos humanos como hoje é ouvir, ver ou falar.
Parafraseando o respeitável filósofo e escritor brasileiro José Herculano Pires, espírita, todos nós somos seres "Psi" e um dia esta faculdade hoje considerada extra-sensorial passará a ser tão natural nos humanos como hoje é ouvir, ver ou falar.
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maio 17, 2015
3
Peça muito interessante. Bem haja.
ResponderEliminarTotalmente de acordo. Lamentável quando vimos pais preocupados com os filhos que poderão ter (?) mediunidade (aquilo que todos nós temos). Não entendo o "pavor", quando devemos saber (?) lidar com a situação. Sou apologista que se procurem um "bom" Centro Espirita (digo bom quando quero dizer "correctamente dirigido" por gente correcta á luz do Evangelho.,
ResponderEliminarBoa noite,
ResponderEliminarAinda falta algum tempo para que ser médium seja considerado "normal"...não podemos esquecer que a Dor Crónica que aflige milhões de pessoas pelo Mundo inteiro só foi considerada sinal vital à cerca de 10 anos e, ainda existem pessoas que referem a dor como uma "mariquice, de quem quer atenção!"
Outro exemplo é o da homossexualidade, quem é homossexual é doente! (Como??) Quando será que virá o tempo que seremos conscientes, respeitadores, entendamos que ser diferente é belíssimo, é extraordinário, é algo que nasce, cresce e faz-nos ver e sentir a vida com mais cor, com mais sabor, com mais alegria, com mais vida!
Sou Espírita, sigo a Doutrina com atenção, acima de tudo faço ao próximo aquilo que naquela situação gostaria que me fizessem a mim! Respeito, esclareço, instruo, oiço, fico disponível. Só isso! Obrigada, Bem Hajam