Está anunciada uma greve de 10 dias, na TAP, por parte do Sindicato dos pilotos dos Transportes Aéreos Portugueses. As pessoas estão cansadas de
tantas greves, estão cansadas da prepotência de quem manda, de quem nos
governa, das mentiras e meias-verdades de todo o lado. O que sobra? Pode não
sobrar nada... da TAP! Como ver estes conflitos sociais e laborais à luz da
Doutrina Espírita?
29 de Abril de 2015.
Anunciada mais uma greve da TAP, de 1 a 10 de Maio, por parte do Sindicato dos
Pilotos. O prejuízo rondará os cerca de 70 milhões de euros. Existem 3 partes
em jogo: Governo de Portugal, Sindicato dos Pilotos e Administração da TAP.
Todos com as "suas" razões, umas mais razoáveis que outras,
dependendo do ponto de vista de quem analisa.
No final, todos
perdemos: perde o Governo, perde a Administração, perdem os pilotos, perdem os
demais trabalhadores da TAP, perdem os portugueses que pagam o prejuízo com o
dinheiro suado diariamente.
O direito à greve é
preciosa conquista que a Humanidade logrou, na busca pelos equilíbrios e mais
justiça social e laboral.
Não deveria haver
direito à greve, nem deveria haver greves, nem deveria haver abusos por parte
de quem governa e administra.
Utopia, dirão os
materialistas ou quem desconhece a espiritualidade e a vida além da vida no
corpo físico.
Os Espíritos superiores referem que o maior defeito da Humanidade
é o egoísmo, base dos demais defeitos.
No entanto, a Doutrina Espírita diz-nos que existem outros mundos, outras humanidades, mais evoluídas que a nossa, em que cada ser social, cônscio dos seus deveres sociais, faz o que lhe compete, com entusiasmo, competência e em prol do bem comum.
Esta será a
realidade do planeta Terra no 3º milénio, segundo informação dos Espíritos
superiores, período este em que a Terra subirá de nível moral e intelectual,
passando de planeta de expiação e provas (onde o mal se sobrepõe ao bem) para
planeta de regeneração (onde o bem se sobreporá ao mal).
Tal já está a
acontecer, com a reencarnação de espíritos nobres, de outros espíritos
dedicados ao bem, com objectivos superiores, enquanto que os espíritos que
forem largando o corpo de carne, pelo fenómeno natural da morte e, que não
tenham condições de voltar à Terra pacificada, serão transferidos para planetas
inferiores, mais afins com o seu estado de alma, temporariamente, até que
sublimem os sentimentos inferiores.
Em "O Livro dos Espíritos", de Allan
Kardec, os Espíritos superiores referem que o maior defeito da Humanidade é o
egoísmo, base dos demais defeitos, como o orgulho, a vaidade, entre outros.
Se quiséssemos superar
o egoísmo pessoal, o egoísmo de classe, o egoísmo de grupo e, se fizéssemos ao
próximo o que gostaríamos que nos fizessem (suprema receita psicoterápica que Jesus
de Nazaré deixou à Humanidade), hoje não estaríamos a abordar este assunto, que
pode levar uma companhia aérea, das mais conceituadas do mundo (a TAP), para o
charco da falência desnecessária!
A greve é um direito adquirido, mas quando ela põe em causa a sobrevivência da
ResponderEliminarTAP, dos seus trabalhadores, de todos aqueles que estão ligados ao turismo, quando
a mesma greve é prejudicial para todos, então senhores pilotos da TAP, tenham bom
senso e cancelam desde já essa greve. Pensem nos demais, que são a maioria
A greve é um instrumento para resolver questões laborais, no âmbito da relação trabalhador-empresa, e não é um instrumento de pressão politica. As questões politicas devem debater-se na Assembleia da Republica - muitas greves são para atacar opções politicas.
ResponderEliminarPara além disso a greve é um direito, sem dúvida, mas não é o único e supremo direito em jogo. Há outros direitos a equacionar: o direito dos utentes dos serviços; o direito dos contribuintes (pois quando uma empresa pública ou de capitais públicos tem prejuízos por greve ou falta de eficiência dos gestores e/ou trabalhadores é sempre o contribuinte que paga, de uma forma ou de outra);
Os pilotos dos aviões comerciais fazem greve, mas, se houver necessidade, para baixar custos, serão outros trabalhadores que serão despedidos e não eles. Fazer greve sem atender às condições económico-financeiras da empresa e aos direitos alheios é mesmo egoísmo, sem dúvida.
Enfim, o direito à greve faz-nos ter vontade que todas as empresas públicas que dão prejuízo sejam vendidas. Todavia, certas empresas privadas também são apoiadas quando dão prejuízo (e quando dão lucro também, por vezes), como os bancos e outros. Tanto somos tramados por um lado como pelo outro. Mas as que não são protegidas, que é a maioria, ou é eficiente ou vai à falência.
A maior parte dos trabalhadores que trabalharam toda a vida na privada, em regra, não fazem nem podem fazer greves, sob risco de ficarem desempregados. E não podem ver com bons olhos os impostos que pagam para que uma minoria possa fazer greve. O direito à greve não é igual para todos...
Enfim, a forma como as greves são realizadas em Portugal, de forma egoísta e irresponsável, fazem-me pensar se o direito à greve não deveria ser suprimido...
Este mundo, visto no curto espaço de tempo de uma encarnação, tem muitas injustiças. Mas a vida espiritual, vista desde a criação do ser espiritual, há milhões de anos, até ao dia presente, de uma perspectiva do espírito, imagino que será justa, pois tenho como crença que o Criador não beneficia nem prejudica nenhum espírito em relação aos outros e que concebeu o universo da melhor forma que podia ser concebido, estando destinada, em devido tempo, a todos nós, a felicidade eterna.
VS
realmente todas as partes apresentam as suas razões e todas estão dominadas pelo egoísmo e pelo poder. Ainda que a greve seja um direito, todos deveriam pensar que
ResponderEliminaresta greve põe em risco centenas ou milhares de empregos distribuídos pelos organismos ligados ao turismo (agências de viagens, hotéis, lojas,,,) e até mesmo da própria TAP, bem como de diversos serviços ligados ao embarque e desembarque de passageiros... Os pilotos deveriam pensar não apenas nos seus interesses, mas no interesse destes milhares de empregos em risco e dos milhões de prejuízo para a economia do país...mas o governo também deveria pensar um pouco mais nestes interesses e de lado a lado ceder um pouco... M.Violeta