12 anos ao serviço do Espiritismo...


O Centro de Cultura Espírita (CCE), de Caldas da Rainha, Portugal, fez no passado dia 3 de Janeiro de 2015, 12 anos de idade e de actividades ininterruptas, ao serviço das pessoas. Uma actividade filantrópica que tem continuado, graças a cerca de 40 associados que vão mantendo a instituição a funcionar gratuitamente.


O Espiritismo é uma ciência filosófica de consequências morais. Como ciência de observação, investiga os factos espíritas, como filosofia explica-os e como moral aponta um roteiro moral para a humanidade, assente nos ensinamentos de Jesus de Nazaré, levando assim o Homem a uma espiritualidade mais esclarecida e vivida interiormente, sem rituais ou práticas exteriores.
Poderia ser o mote da conferência do dia 3 de Janeiro, onde Amélia Reis e Benjamim Bene foram entrevistados por Filomena Lencastre e João Gomes que, juntamente com os seus acordes musicais, falando e cantando, foram esclarecendo sobre espiritismo e a história do CCE.
Na semana seguinte, Paula Venâncio e Leonor Leal, da Associação de Cultura Espírita de Alcobaça, fizeram as delícias dos presentes, abordando com mestria do porquê de serem espíritas, como chegaram ao espiritismo e as consequências nas suas vidas. Gláucia Lima, médica, foi a convidada no dia 16 de Janeiro, onde falou dos inimigos desencarnados (falecidos), do intercâmbio benéfico e prejudicial com o mundo espiritual, dependendo sempre do nosso estado emocional, envolto no bem ou no mal. Jorge Gomes, jornalista e editor do Jornal de Espiritismo, escritor, efectuou o lançamento nacional do seu novo livro espírita, editado pela Federação Espírita Portuguesa (FEP), "Do pós-vida à mediunidade e da reencarnação ao bullying" aproveitando no fim, o ensejo para os muitos autógrafos que as pessoas pediam.
Para terminar a comemoração do 12º aniversário do CCE, esteve presente no dia 30 de Janeiro a Drª Anabela Cardoso, diplomata portuguesa, que abordou a temática "Transcomunicação Instrumental - TCI", isto é, as experiências de contactos com o mundo espiritual através de aparelhos electrónicos.

O centro espírita é um espaço cultural, onde a amizade, fraternidade
e auxílio mútuo desinteressado devem ser sempre
os paradigmas existenciais

Questionada sobre o porvir, Amélia Reis, presidente do CCE, refere que o centro espírita é um espaço cultural, aberto a todos os caldenses e não caldenses que aqui se dirijam. Para além de grupos de estudo do espiritismo ao Sábado à tarde, existe em simultâneo, um grupo de crianças e de jovens espíritas, das 15h às 16H30.
Têm também actividades de apoio social a famílias carenciadas, passe espírita ao domicílio para pessoas imobilizadas, reuniões de contacto com o mundo espiritual, biblioteca, livraria, conferências espíritas semanais à sexta-feira, pelas 21H00, seguidas de passe espírita e atendimento em privado a pessoas necessitadas de orientação espiritual.
Actualmente estão a organizar em parceria com a associação espírita de Alcobaça, as XI Jornadas de Cultura Espírita, em Óbidos, nos próximos dias 1 e 2 de Maio.
Com sede na Rua Francisco Ramos, nº 34, r/c, no Bairro das Morenas, nas Caldas da Rainha e página na Internet em cceespirita.wordpress.com o Centro de Cultura Espírita continuará a ser um espaço cultural ao dispor das pessoas onde o Amor, a fraternidade e o auxílio mútuo serão sempre os seus paradigmas existenciais.
Defendendo que "Fora da caridade não há salvação", um dos lemas do Espiritismo, que significa que, somente através da fraternidade, solidariedade e auxílio mútuo desinteressado, o homem evoluirá espiritualmente, Amélia Reis termina com uma frase que enquadra o pensamento espírita: "Nascer, morrer, renascer ainda, progredir sem cessar, tal é a Lei".

Reportagens
fevereiro 03, 2015
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