3 de Janeiro de 2003, nascia o Centro de Cultura
Espírita, de Caldas da Rainha, sito na Rua Francisco Ramos, 34, r/c, no Bairro
das Morenas. Passados 11 anos, continua firme, servindo o próximo que ali se
desloca, não só da cidade como também de outros locais de Portugal. Objectivo:
ser útil ao próximo, divulgando a cultura espírita.
No dia 3 de
Janeiro de 2014 o Centro de Cultura Espírita (CCE) de Caldas da Rainha, fez 11
anos de idade. Situado no Bairro das Morenas, o convívio é pacífico e
interactivo. Começou com um grupo de 10 pessoas, que, por carolice, formaram
esta associação espírita.
Dia após dia,
ao longo de mais de uma década, sempre aberto, tem tido como prioridade servir
seres humanos, não só do ponto de vista material como espiritual. Tendo como
lema espírita “Fora da Caridade não há
salvação”, explica-nos um dos seus dirigentes que, tal significa que
somente com caridade conseguimos evoluir espiritualmente e, que a caridade
começa em nós, pois somente sendo caridosos connosco podemos ser com os outros,
por exemplo, coisas simples mas difíceis: deixar de ser maledicente,
aproveitando melhor o tempo em actividades úteis ao próximo, largar o orgulho, enfim,
desenvolver virtudes existentes e desejadas e abstrair-se de defeitos que
carreguemos, tendo como meta a felicidade individual.
Nestes 11 anos, conta-nos António Luís, vice-presidente, “fizemos de tudo um pouco: alfabetização de adultos, estamos a apoiar 13
famílias com bens alimentares, vamos a casa de pessoas doentes ou locais onde
estejam acamados fazer o passe espírita (doação energética, limpeza da aura da
pessoa), temos um grupo de evangelização de crianças e um grupo de jovens, voluntariado,
fazemos formação básica de espiritismo, educação da mediunidade, entre outros
cursos, temos uma reunião semanal de intercâmbio com o mundo espiritual,
conferências semanais, atendimento em privado semanalmente, passe espírita no
fim da conferência pública, uma biblioteca e videoteca, livraria, bem como, recentemente,
um grupo de pesquisa em torno da transcomunicação instrumental (TCI) procurando
comunicar com o mundo espiritual através de aparelhos electrónicos.”
António Luís
refere ainda que “todas as actividades
são gratuitas, já que um espírita não pode aceitar dinheiro em troco da
actividade espiritual, pois se os espíritos não cobram, não temos o direito de
cobrar, nem de aceitar dinheiro, em troca de serviços que não dependem de nós,
mas sim dos espíritos superiores que nos auxiliam”.
“Nascer, morrer, renascer ainda,
progredir sem cessar, tal é a lei”
Questionado
acerca de como viviam, António Luís refere que os espíritas têm as suas
profissões de onde retiram o seu ganha-pão, sendo que o Centro de Cultura
Espírita é mantido por alguns sócios e beneméritos, pessoas que já frequentam o
Centro espírita há mais de um ano, já se identificam com a Causa e, não estão
na condição de necessitados, mas sim de adeptos, colaboradores.
O aniversário
vai ser comemorado com um programa diferenciado, ao longo do mês de Janeiro,
todas as sextas-feiras, pelas 21H00.
No último dia
3 de Janeiro de 2014, teve lugar um debate / entrevista, com a presença de
Conceição Venâncio, Maria de Jesus, Leonor Leal e Paula Venâncio, dirigentes da
“Associação Cultural Espírita de Alcobaça” que, abordaram com muita mestria o
tema ”Impacto do Espiritismo na nossa
vida” seguindo-se um debate com o público que encheu por completo o
auditório do CCE.
Nas próximas
semanas estará presente o jornalista e escritor Jorge Gomes, a que se seguirá o
visionamento de um filme seguido de debate, a presença de uma médica e
psiquiatra e, por fim, um outro médico que trabalhou numa Organização Não
Governamental (ONG) em África, que virá partilhar as suas experiências.
“Nascer, morrer, renascer ainda, progredir
sem cessar tal é a lei”, diz-nos a Doutrina Espírita, que não é mais uma
seita nem mais uma religião, conforme nos assevera António Luís, mas sim uma
filosofia de vida onde o objectivo é esclarecer e consolar as pessoas,
explicando-lhes quem são, de onde vieram, para onde vão, o que estão a fazer na
Terra e, a causa de tantas dissemelhanças entre nós.
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