Dia feliz, naquele lar
Ouviam-se os vagidos
De Joana que nascera
Pr’alegria dos entes queridos
O Amor dos pais
As lágrimas de alegria
Faziam-na querida
Naquele maravilhoso dia
Estava para chegar
O golpe fatal
A menina sofria
De doença cerebral
Joana, a bebé querida
Tinha hidrocefalia
A cabeça era grande
Crescia, crescia
Tamanho desalento
Alcançou os seus pais
Que viveram doravante
Em aflitivos “ais”
“Que fizera a menina
Para sofrer tal sorte?
Maldito seja Deus
Antes preferia a sua morte”
“Oh homem, não blasfemes
dizia a esposa dedicada.
Deus sabe o que faz
Na nossa jornada.”
Foram ao Centro Espírita
Pedir auxílio divino
E a resposta veio
Pelo médium Paulino
Joana, a bebé,
Outrora orgulhosa,
Não aceitara que o marido
A trocasse pela Rosa
Em dia cinzento
Esperara o trem
Ao entrar na curva
Atirou-se com desdém
Esfacelada na cabeça
Espavorida verificou
Que largara o corpo físico
Mas a morte falhou...
Sofrendo no Além
Tamanha desdita
Pedira para voltar
Pr’o colo da Rita
Os pais de agora
Resgatam o passado
São cúmplices d’outrora
No acto desgraçado
Como ela não se perdoou
Voltou em perturbação
Colhendo no corpo
A falta do auto-perdão
As marcas do trem
No ser espiritual
Aparecem agora
No corpo carnal
Ela viverá pouco
Nesta reencarnação
Queimando o fluído
Da outra vida, então.
Os pais aprenderão
O Amor espiritual
Resgatando com a filha
O Amor carnal
Mais tarde, no Além
Os três recuperados
Abraçaram-se chorando
Pelos erros do passado
Em prece jubilosa
Agradeceram a Jesus
O ensejo da luta
A vitória da sua cruz
Compreenderam então
Que o sofrimento na Terra
É apenas o fruto
Daquele que antes erra.
Com este caso singelo,
Deixo o meu conselho amigo:
Amem-se uns aos outros
E assim não correm perigo.
Amanhã jubilosos
Entrarão no Além
Com os corações ditosos
Pela prática do bem !
O vosso amigo de sempre,
Poeta alegre
Psicografia recebida por J. C., em 19 de Julho de 2010, em Óbidos, Portugal
Ouviam-se os vagidos
De Joana que nascera
Pr’alegria dos entes queridos
O Amor dos pais
As lágrimas de alegria
Faziam-na querida
Naquele maravilhoso dia
Estava para chegar
O golpe fatal
A menina sofria
De doença cerebral
Joana, a bebé querida
Tinha hidrocefalia
A cabeça era grande
Crescia, crescia
Tamanho desalento
Alcançou os seus pais
Que viveram doravante
Em aflitivos “ais”
“Que fizera a menina
Para sofrer tal sorte?
Maldito seja Deus
Antes preferia a sua morte”
“Oh homem, não blasfemes
dizia a esposa dedicada.
Deus sabe o que faz
Na nossa jornada.”
Foram ao Centro Espírita
Pedir auxílio divino
E a resposta veio
Pelo médium Paulino
Joana, a bebé,
Outrora orgulhosa,
Não aceitara que o marido
A trocasse pela Rosa
Em dia cinzento
Esperara o trem
Ao entrar na curva
Atirou-se com desdém
Esfacelada na cabeça
Espavorida verificou
Que largara o corpo físico
Mas a morte falhou...
Sofrendo no Além
Tamanha desdita
Pedira para voltar
Pr’o colo da Rita
Os pais de agora
Resgatam o passado
São cúmplices d’outrora
No acto desgraçado
Como ela não se perdoou
Voltou em perturbação
Colhendo no corpo
A falta do auto-perdão
As marcas do trem
No ser espiritual
Aparecem agora
No corpo carnal
Ela viverá pouco
Nesta reencarnação
Queimando o fluído
Da outra vida, então.
Os pais aprenderão
O Amor espiritual
Resgatando com a filha
O Amor carnal
Mais tarde, no Além
Os três recuperados
Abraçaram-se chorando
Pelos erros do passado
Em prece jubilosa
Agradeceram a Jesus
O ensejo da luta
A vitória da sua cruz
Compreenderam então
Que o sofrimento na Terra
É apenas o fruto
Daquele que antes erra.
Com este caso singelo,
Deixo o meu conselho amigo:
Amem-se uns aos outros
E assim não correm perigo.
Amanhã jubilosos
Entrarão no Além
Com os corações ditosos
Pela prática do bem !
O vosso amigo de sempre,
Poeta alegre
Psicografia recebida por J. C., em 19 de Julho de 2010, em Óbidos, Portugal
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Psicografias
agosto 18, 2010
4
Que poema lindo e tão sábio, que mostra bem como é tudo tão simples e com explicação...
ResponderEliminarParabéns ! Fantástico!
ResponderEliminarÓtimo bem didático
ResponderEliminarÉ a Lei de causa e efeito sempre presente em nossas vidas.
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