O artigo em causa, aceite por aquela publicação científica ligada ao British Medical Journal, intitula-se "After-birth abortion: why should the baby live?", que se poderia traduzir como "Aborto pós-parto: por que deve o bebé viver?". É assinado por Francesca Minerva, formada em Filosofia pela Universidade de Pisa (Itália) com uma dissertação sobre Bioética, que se doutorou há dois anos em Bolonha e é investigadora associada da Universidade de Oxford, em Inglaterra. A sua polémica tese é a de que o "aborto pós-nascimento" deve ser permitido em todos aqueles casos em que o aborto também é, incluindo nas situações em que o recém-nascido não é portador de deficiência.
Os
autores sustentam, assim, que matar um bebé nos primeiros dias não é muito
diferente de fazer um aborto, concluindo (ao contrário dos movimentos pró-vida)
que desse modo seria moralmente legítimo ou deveria ser aceite que se matasse
um recém-nascido, mesmo que este seja saudável, desde que a mãe declare que não
pode tomar conta dele.” (in “Público”, Portugal, 3 Março 2012)
1
- Exceptuando os casos de aborto terapêutico em que é legítimo abortar, segundo
os bons Espíritos (in “O Livro dos Espíritos”, Allan Kardec), vemos um mundo
hipócrita onde se defende os direitos do Homem e, mata-se o mesmo Homem até
às X semanas de gestação.
2
- Como se não bastasse esta aberração social (aborto), uma douta doutora,
ocidental, vem defender a tese da morte dos bebés mesmo após nascerem, se não
forem desejados, entre outras situações. O mais aberrante é esta tese
primitiva ser inserida numa revista científica e, aceitar-se debater a morte de
bebés como algo normal, o que por si só, já é uma anormalidade.
A doutrina
espírita (espiritismo) é uma ciência filosófica de consequências morais.
Nada tem a ver
com religiões e seitas.
Demonstra ao
Homem a imortalidade do Espírito, a comunicabilidade entre os planos físico e
espiritual e, desvenda as leis que regem esse intercâmbio, sendo a reencarnação
o motor evolutivo e equitativo para a Humanidade.
Sendo o Homem um
ser espiritual e imortal, temporariamente num corpo carnal, em experiências evolutivas,
intelectual e moralmente, não sendo nós os donos da vida, não temos o
direito de a tirar a quem quer que seja.
Referem os
Espíritos superiores, a uma pergunta de Kardec, em “O Livro dos Espíritos”,
acerca da evolução da Humanidade, que esta não é evoluída, mas apenas
esclarecida, pois que ainda transporta no seu seio guerras, fome, misérias
morais e materiais.
A Humanidade só será considerada evoluída quando a fraternidade, a
solidariedade e o amor entre os povos acabarem com as guerras, a fome e a
miséria.
Ao Espiritismo
competiu demonstrar à Humanidade (fê-lo em 1857) a espiritualidade do ser
humano, destruindo o materialismo que leva o Homem ao abismo moral e social.
Com essa nova consciência, da imortalidade e da filiação divina, o Homem
evoluirá mais depressa, colocando como objectivo de vida, ser útil ao próximo,
desinteressadamente, servir, fazer aos outros o que desejamos para nós mesmos.
Neste roteiro de luz interior que vem do “Não matarás” de Moisés, ao “Amor ao próximo” de Jesus de Nazaré, encontramos, mais tarde, no notável hindu Mohandas Gandhi, o desiderato para a felicidade de todos: “não existe um caminho para a paz, a paz é o caminho”, sem violências, sem matar, pois, o Universo é prenhe de vida e, viver é o desiderato da Humanidade, em busca da sua espiritualidade maior.
Parabéns pela esclarecida excelente resenha
ResponderEliminarJá nem a biomédica se salva perante tamanhos monstros deficientes de consciência cosmética.
ResponderEliminarJá nem a bioética se salva perante tamanhos monstros deficientes de consciência cosmética.
ResponderEliminarMatar um recém nascido é matar um ser humano, sem defesa e inocente, como também é matar um bebé no ventre materno. É um crime hediondo e só pessoas desumanas e cruéis conseguem realizar semelhante acção. Que Deus ilumine e dê consciência a estas pessoas insensíveis. E, proteja todos as crianças nesta situação. Mesiricordia, Senhor!!
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